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Quando devo procurar a terapia?

  • Foto do escritor: Gabriela Helena A. da Costa
    Gabriela Helena A. da Costa
  • 6 de mar. de 2023
  • 3 min de leitura

Enfrentamos muitas situações na vida de estresse, medo, conflitos interpessoais que ativam sentimentos de ansiedade, tristeza e desorganização interna. Conforme esses sintomas se tornam mais frequentes, mais forte fica a dúvida: Será que isso é comum na vida de todos e eu deveria estar dando conta sozinho? Ou será que devo procurar um profissional?

É fato que todos enfrentam e continuarão a enfrentar situações desafiadoras na vida. Porém, se os sintomas de ansiedade, tristeza e outros começam a atrapalhar as atividades diárias e diminuem a sua qualidade de vida, é sinal de que está na hora de procurar um profissional da área da saúde mental.

Ainda temos na nossa sociedade forte a ideia de precisar dar conta de tudo sozinhos e que procurar ajuda seria um “fracasso” principalmente quando se trata da saúde mental. Esse pensamento, frequentemente, acaba levando a um prolongamento do sofrimento e infelizmente faz com que muitos esperem agravar os sintomas para, enfim, buscar a ajuda necessária.

Então, quando se trata de saúde mental é importante nos lembrarmos o quanto se ganha quando se está bem, conectado consigo mesmo, aos seus valores e desejos, e por isso não deixar para depois esse aspecto da nossa vida.

Situações para buscar um psicólogo e como ele irá te ajudar


Existe algumas situações em que procurar um psicólogo é importante, abaixo elenco elas:

- Após receber o diagnóstico de algum transtorno psíquico: Juntar o acompanhamento psiquiátrico com de um psicólogo para a maioria dos transtornos é considerado o tratamento com melhor resposta, pois potencializa a melhora do paciente. Através da terapia o paciente conseguirá acessar a camadas mais profundas que sustentam o funcionamento do transtorno e poderá modificá-las, além de aprender a lidar de forma funcional com sintomas e questões que surgem do diagnóstico. Assim, o acompanhamento psiquiátrico medicamentoso entra como uma frente de efeito imediato e reduz os sintomas, enquanto a terapia produz mudanças mais estruturais que impactarão a saúde mental a médio e longo prazo, aumentando as taxas de não recaída e possibilitando a retirada dos medicamentos seguindo o acompanhamento psiquiátrico.

- Quando se tem sintomas físicos sem um diagnóstico: Episódios de taquicardia, sudorese, dores, questões digestivas, dermatites e entre outros que não apresentam explicações médicas podem ter origem em algo emocional. A psicoterapia ajudará o paciente a fazer o link entre esses sintomas e seus pensamentos, emoções e processamento psíquico, para que assim o psicólogo possa ajudar a modificar padrões e comportamentos diminuindo ou rescindido os sintomas.

- Após perdas importantes: O luto pode ser vivenciado pela perda de um familiar, amigo alguém importante ao paciente, ou por encerramentos de ciclos como perda de emprego, término de relacionamentos e entre outros. Nesse caso o psicólogo auxiliará o paciente a elaborar o seu luto, lidar com sentimentos e pensamentos conflitantes, além de construir novos caminhos em direção a uma vida que incorpore o novo papel que o paciente assumirá.




- Quando se vivencia ciclos repetitivos de conflitos em relacionamentos interpessoais: Nesse caso o psicólogo trabalha com o paciente para tornar conscientes os padrões e as crenças ativadas nele que levam a repetir os ciclos. Frequentemente busca-se a raiz dele que se encontra em cenas da infância, ou recentes, porém marcantes para aquela pessoa, através da terapia essas cenas serão ressignificadas.
- Após situações de traumas: O psicólogo vai auxiliar no processamento do trauma do paciente, buscando diminuir a incidência de pensamentos intrusivos da cena traumática, do medo de sair ou a evitação dos estímulos de gatilho, além de auxiliar o paciente com suas relações interpessoais após o trauma.

- Quando se identifica padrões de comportamentos e pensamentos autodestrutivos: Comportamentos autodestrutivos podem diminuir muito a autoestima, dificultar a estabelecer e manter relações interpessoais, e também prejudicar o desempenho do paciente, além de promover sentimentos de tristeza, culpa e medo. O psicólogo auxiliará mapeando os padrões autodestrutivos, compreendendo os pensamentos e crenças que são ativados nessas situações para promover a mudança deles, e ressignificando momentos anteriores que podem ter sido a raiz desses padrões.

- Buscar autoconhecimento: Para além das situações em que sintomas psíquicos prejudicam e atrapalham o dia a dia, há a demanda por buscar se autoconhecer melhor. Nesse caso, a terapia auxilia o paciente a reconhecer padrões, promovendo o autoconhecimento e levando a reestruturar hábitos e a forma de ver o mundo em direção a algo que seja ainda mais funcional.





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